visto-me de palavras
para despir-me de minhas carnes
e lançar meus ossos
nas fundas falésias das entrelinhas
para que silvem
assobiem
sussurrem
ao vento vertical dos vórtices
o canto surdo dos fiordes interiores
mefisto fala melífluo
nas falências de meus sonhos
e minhas carnes sobre a mesa doem
repasto de rapinas
meus ossos
entretantos
nas falácias sibilam